O Controle Remoto e a Cruz
Uma pregação para a Páscoa baseada em Lucas 23:32-43
de Dennis Downing
Uma pregação para a Páscoa baseada em Lucas 23:32-43
de Dennis Downing
O controle remoto é um aparelho bastante útil. Durante qualquer filme nós podemos pular partes ou voltar atrás para cenas interessantes.
Quando um acidente ocorre podemos voltar para o momento antes.
Quando uma pessoa fala algo que não devia, podemos retornar ao momento antes que ela falou.
Podemos até parar uma bala no tempo e impedir que uma pessoa morra.
Tudo isso com o controle remoto.
Não seria bom se tivéssemos um controle remoto para a vida?
No filme “Click” (2006) Adam Sandler faz o papel de um arquiteto sobrecarregado que descobre um controle remoto universal que permita ele parar tudo ao seu redor enquanto ele faz o que quer.
Ele pode pular situações complicadas, ou adiantar momentos de vitória na sua vida pessoal.
Ele pode até voltar atrás na vida.
Só tem um porém.
Ele não pode mudar o passado.
Você já queria mudar algo que você fez na vida?
Você já teve vontade de voltar atrás em algo que você falou?
Já queria apagar uma frase, ou retirar uma declaração?
Teve alguma situação na sua vida em que você fez algo que, você daria qualquer coisa para desfazer?
Como seria bom se tivéssemos um controle remoto universal para voltar atrás em nossas vidas!
Aquela palavra, aquele ato, aquela reação, aquela atitude.
Como seria bom se pudéssemos voltar no tempo e mudá-los.
Mas, não podemos.
E a gente sabe que, porque não podemos apagar aquela palavra, ou retirar aquela frase, algumas pessoas nunca vão esquecer.
E algumas delas nunca nos deixam esquecer.
Não podemos rebobinar aquela tapa.
Não podemos retirar aquele empurrão.
Não podemos limpar a traição.
Nem conseguimos tirar da nossa memória o efeito daquela droga, daquela garrafa, daquela loucura.
Mas, o pior não é que o que os outros não nos deixam esquecer.
O pior é o que nós não conseguimos deixar de lembrar.
Um dos piores castigo é a nossa própria memória.
Pode ser que nenhuma outra pessoa nesse salão, nem seu marido, nem sua esposa, nem seus pais, nem seu melhor amigo – sabe.
Mas, você sabe.
E você sabe que Deus sabe.
Ficamos pensando, será que Jesus vai me perdoar?
Será que ele perdoa aquele pecado?
Será que ele perdoa o número de vezes que eu caí naquele pecado?
Será que há perdão para mim?
Você já lutou com essa dúvida?
Você já ficou angustiado, perturbado, com medo de que Deus não perdoaria o seu pecado?
Uma das razões que é difícil acreditar no perdão de Deus é porque todo mundo sabe que o certo é: se você errou, você tem que pagar.
Quem cometeu o crime é que deve que ser punido.
Quem infringiu a lei é que deve pagar.
Todo nosso sistema de justiça é baseado nesse princípio.
Então dentro de nós, nós sentimos – eu vou ter que pagar por isso.
Nós sabemos – isso é o certo.
Mas, ao mesmo tempo, a gente tem pavor de encarar a punição.
Se você já se perguntou se Deus pode lhe perdoar, se Jesus pode lavar o seu pecado, vá comigo para:
Lucas 23:32-43 (NVI)
32 Dois outros homens, ambos criminosos, também foram levados com ele, para serem executados.
33 Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram com os criminosos, um à sua direita e o outro à sua esquerda.
34 Jesus disse: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo”. Então eles dividiram as roupas dele, tirando sortes.
35 O povo ficou observando, e as autoridades o ridicularizavam. “Salvou os outros”, diziam; “salve-se a si mesmo, se é o Cristo de Deus, o Escolhido.”
36 Os soldados, aproximando-se, também zombavam dele. Oferecendo-lhe vinagre, 37 diziam: “Se você é o rei dos judeus, salve-se a si mesmo”.
38 Havia uma inscrição acima dele, que dizia: ESTE É O REI DOS JUDEUS.
39 Um dos criminosos que ali estavam dependurados lançava-lhe insultos: “Você não é o Cristo? Salve-se a si mesmo e a nós!”
40 Mas o outro criminoso o repreendeu, dizendo: “Você não teme a Deus, nem estando sob a mesma sentença?
41 Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu nenhum mal”.
42 Então ele disse: “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino”.
43 Jesus lhe respondeu: “Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso”.
Como Deus não faz nada por acaso, eu acredito que o fato de Jesus ser crucificado entre dois criminosos também foi conforme o plano de Deus.
Você tem:
Dois homens.
Duas respostas a Jesus.
Um crê.
O outro zomba.
Um despreza.
O outro pede.
Um morre sozinho.
O outro passa para a eternidade na companhia do Rei dos Reis.
Quando o “bom ladrão” pediu a Jesus que o lembrasse, será que ele estava confiante em ter seus pecados perdoados?
Eu penso que não.
Eu penso que, ele, como eu, e talvez como você, tinha medo de enfrentar o juízo.
Ele temia não estar pronto para o julgamento final.
Se ele pudesse ter voltado atrás e ter mudado tudo em sua vida, não tenho dúvida que ele teria feito naquela hora.
Mas, ele não podia.
Nem tampouco ele tinha como pagar o preço pelo que fez.
Mas, ele descobriu que estava pendurado ao lado de quem podia.
E, contra tudo que o bom senso e a lógica diziam, ele pediu, ele clamou por misericórdia.
E ele achou.
Por que?
Porque foi para isso que Jesus veio.
Jesus não veio para condenar, ele veio para salvar. (Lucas 19:10)
E foi isso que Jesus fez até os últimos momentos da vida dele.
33 Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram com os criminosos, um à sua direita e o outro à sua esquerda.
34 Jesus disse: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo”. Então eles dividiram as roupas dele, tirando sortes.
35 O povo ficou observando, e as autoridades o ridicularizavam. “Salvou os outros”, diziam; “salve-se a si mesmo, se é o Cristo de Deus, o Escolhido.”
36 Os soldados, aproximando-se, também zombavam dele. Oferecendo-lhe vinagre, 37 diziam: “Se você é o rei dos judeus, salve-se a si mesmo”.
38 Havia uma inscrição acima dele, que dizia: ESTE É O REI DOS JUDEUS.
39 Um dos criminosos que ali estavam dependurados lançava-lhe insultos: “Você não é o Cristo? Salve-se a si mesmo e a nós!”
40 Mas o outro criminoso o repreendeu, dizendo: “Você não teme a Deus, nem estando sob a mesma sentença?
41 Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu nenhum mal”.
42 Então ele disse: “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino”.
43 Jesus lhe respondeu: “Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso”.
Como Deus não faz nada por acaso, eu acredito que o fato de Jesus ser crucificado entre dois criminosos também foi conforme o plano de Deus.
Você tem:
Dois homens.
Duas respostas a Jesus.
Um crê.
O outro zomba.
Um despreza.
O outro pede.
Um morre sozinho.
O outro passa para a eternidade na companhia do Rei dos Reis.
Quando o “bom ladrão” pediu a Jesus que o lembrasse, será que ele estava confiante em ter seus pecados perdoados?
Eu penso que não.
Eu penso que, ele, como eu, e talvez como você, tinha medo de enfrentar o juízo.
Ele temia não estar pronto para o julgamento final.
Se ele pudesse ter voltado atrás e ter mudado tudo em sua vida, não tenho dúvida que ele teria feito naquela hora.
Mas, ele não podia.
Nem tampouco ele tinha como pagar o preço pelo que fez.
Mas, ele descobriu que estava pendurado ao lado de quem podia.
E, contra tudo que o bom senso e a lógica diziam, ele pediu, ele clamou por misericórdia.
E ele achou.
Por que?
Porque foi para isso que Jesus veio.
Jesus não veio para condenar, ele veio para salvar. (Lucas 19:10)
E foi isso que Jesus fez até os últimos momentos da vida dele.
É isso que ele quer fazer para você ainda hoje.
Se você tiver algo, ou algumas coisas, ou talvez uma vida inteira de atos e palavras e atitudes que você queria mudar, venha para Jesus.
Chegue perto do Carpinteiro de Nazaré.
A especialidade dele é concertar vidas.
E não é difícil.
Quanto custou o criminoso na cruz?
Apenas uma frase.
Apenas um pedido – à pessoa certa.
E Jesus promete – tudo perdoado – e paraíso para você.
Algumas pessoas fora da igreja pensam que é o “clube dos certinhos”.
Algumas pessoas dentro da igreja pensam que é o “clube dos certinhos”.
A igreja não e isso.
A igreja é um hospital.
É um abrigo.
É um refúgio.
A igreja é o último lugar onde alguém devia se sentir orgulhoso e o primeiro lugar onde os fracassados e quebrantados devem se sentir “em casa”.
Por que?
Porque aqui, todo mundo é pecador assumido.
A igreja é o lugar daqueles que estão em processo de transformação.
É o lugar dos pecadores, e dAquele que os transforma em santos (Heb 2:11; 10:14).
Você não tem um controle remoto, que lhe permita voltar atrás no tempo.
Você não tem como rebobinar sua vida.
Você não tem como desfazer seus pecados.
Não tem como retirar suas palavras que machucaram, seus atos que feriram, suas atitudes que magoaram.
Você não tem como fazer nada isso.
Mas, Jesus tem algo melhor.
Ele tem como limpar todo seu passado.
É isso que ele quer fazer para você a partir de hoje.
Jesus começou a obra na cruz de Calvário.
E ele quer terminá-la ainda hoje em sua vida.
Você está pronto para deixá-Lo?
A Páscoa não é sobre ovos de chocolate e coelhinhos.
Isso é para os comerciantes venderem suas mercadorias.
A Páscoa é sobre sangue e morte e redenção.
Tudo que a gente encontra num cântico favorito meu.
SEJA BENDITO O CORDEIRO que na cruz por nós padeceu.
Seja bendito o Seu sangue que por nós pecadores verteu.
Eis nesse sangue lavados, com roupas que tão alvas são,
Os pecadores remidos, que perante seu Deus hoje estão!
Coro: Alvo mais que a neve! Alvo mais que a neve!
Sim, nesse sangue lavado, mais alvo que a neve serei!
(“Doxologia” de Kleber Lucas)
Jesus pode perdoar os seus pecados?
Ele não só pode, ele morreu na cruz para provar que pode e que quer.
“ Eu?”, você pergunta.
Jesus quer me perdoar?
Eu com tantos pecados e falhas?
Tão fracassado. Tão insignificante?
Por que Jesus queria perdoar uma pessoa como eu?
Volte mais uma vez para Calvário.
Pense nos últimos momentos da vida de Jesus.
Você lembra aquele último pedido feito a ele?
Você lembra a resposta de Jesus?
Quem foi que Jesus escolheu para levar desta vida para a glória?
Quem foi que ele prometeu que entraria na eternidade ao seu lado?
Foi seu discípulo mais fiel?
Foi um apóstolo ou pregador famoso?
Foi um príncipe ou um profeta?
Nenhum destes.
Foi um criminoso confesso, um pecador assumido, um Zé ninguém cujo nome até hoje é desconhecido.
Mas, o homem teve a ousadia de pedir a Jesus misericórdia.
Pense como Jesus respondeu àquele humilde pedido.
Você quer pedir algo a Jesus?
Você precisa da misericórdia, do perdão dEle?
Agora você sabe a resposta.
Já dá para imaginar as bênçãos que lhe esperam.
Jesus está pronto.
Só falta você.
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